quarta-feira, 3 de maio de 2017

Analógico x Digital

Você já deve ter ouvido falar de “mundo digital”. Para muitos, a digitalização é a responsável pela transformação do modo de vida moderno. 

Mas o que há de especial em ser “digital”? A primeira coisa que vem em mente quando pensamos nesse termo são as “impressões digitais”. 

Mas, além disso, podemos lembrar também que a maioria das calculadoras tem oito dígitos (que são a sequência máxima de algarismos que aparecem no visor). 

A grande revolução  foi causada pela digitalização da informação. Ou seja, palavras, frases, imagens, sons foram transformados em códigos que podem ser facilmente transmitidos.  

A revolução nas comunicações começou com a invenção do telégrafo e tomou proporções enormes com o advento da informática nas décadas de 1950 e 1960. 

O que diferencia a comunicação digital da analógica é que, na última, o princípio básico é a transmissão de oscilações  que têm características semelhantes às da onda que as produziu. 

Essa transmissão pode ser por meio de ondas eletromagnéticas, ondas mecânicas ou mesmo na forma de oscilações de  correntes alternadas em um fio. Assim, a onda sonora é transformada em outro tipo de onda,  que tem maior alcance na transmissão e é retransformada em som na recepção.  

Já na comunicação digital, o princípio básico é a decodificação de uma informação em um código binário e a transmissão dessa informação por meio de pulso ou sinais de dois tipos  que são recodificados no fim do processo. 

Algo interessante de notar é que, na transmissão analógica, um pequeno “abalo” na oscilação que está sendo transmitida pode modificar algumas de suas características (a diminuição na amplitude da onda em um ponto, por exemplo)  e isso se torna um ruído na transmissão. 

Já no caso da transmissão digital, como o processo  se resume a dois tipos de sinal, que geralmente são bem distintos, um pequeno problema de  transmissão não abala a comunicação, pois a natureza da informação se preserva.

Resumo:
A transmissão analógica modula uma onda portadora de  forma proporcional ao sinal sonoro. Em princípio, ela é bem fidedigna, mas pode sofrer perturbações, como interferências que produzem ruídos. 

A transmissão digital pode reduzir os ruídos de comunicação e ser menos suscetível a interferências, já que certos problemas de trans- missão podem ser resolvidos por softwares. Mas, visto que  ela transforma a informação original, que era ondulatória,  em algo diferente (combinação de zeros e uns – 0 e 1),  perde-se parte da informação.

Fonte bibliográfica:
Caderno do professor – Física, Ensino Médio, 3ª Série, Volume 2. São Paulo: Nova Edição, 2014 – 2017. 

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