segunda-feira, 5 de junho de 2017

Mídia digital x Mídia de papel

Algumas vantagens das mídias digitais: possibilitam armazenamento de grande quantidade de informação em dispositivos cada vez menores; possibilitam armazenamento de vários tipos de informação (textos, imagens, vídeos, sons etc.); oferecem rapidez e facilidade para pesquisas, criação, edição e transmissão. 

Algumas desvantagens das mídias digitais: só podem ser acessadas em máquinas (computadores etc.); são suscetíveis a apresentar problemas, ser “apagadas” ou perdidas facilmente (em virtude de falhas nas máquinas ou por ser armazenadas em dispositivos frágeis); podem ser menos acessíveis por  causa do alto custo dos equipamentos ou da linguagem técnica necessária para seu uso. 

Algumas vantagens das mídias em papel: o único código necessário para o seu  uso é a língua escrita; não precisam de máquinas e energia  elétrica para ser usadas; não são suscetíveis a apresentar problemas, ser “apagadas” ou perdidas facilmente; podem  ser a opção mais acessível quanto aos recursos necessários para o seu uso (papel). 

Algumas desvantagens das mídias  em papel: pesam e ocupam espaço; apresentam lentidão e pouca eficiência nos processos de pesquisa, divulgação, edição e transmissão; comparadas às mídias digitais, armazenam pouca informação.

Curiosidade:
O armazenamento de dados em um disquete é feito pelo  registro magnético em sua camada magnética. 
No CD e no  DVD, o laser do gravador cria microdepressões na superfície  lisa do disco gravável, que serão lidas como bits de informação pelos aparelhos leitores. 
No pen drive, o armazenamento  é feito por memória flash, que em condições ideais pode armazenar informação durante dez anos.

Fonte bibliográfica:   
Caderno do professor – Física, Ensino Médio, 3ª Série, Volume 2. São Paulo: Nova Edição, 2014 – 2017. 

domingo, 4 de junho de 2017

Tempo de vida das mídias

Um disco gravável dura em média cinco anos se for bem cuidado e se a mídia  for de boa qualidade. Não há escapatória.  Após certo tempo o disco já não é lido e aparecem manchas que não desaparecem. Por ser orgânica, a camada de armazenamento se deteriora com facilidade. 

Suor, umidade, luz e até calor podem causar rápido desgaste. Os motivos da perda  das informações são diversos: desde arranhões, mofo e descascamento da camada refletora da mídia até o fim da vida útil do disco, que, muitas vezes, não dura mais do que seis meses, embora, segundo os fabricantes, devesse permanecer muito mais  tempo sem defeitos. 

A mídia digital certamente facilita nossa vida atual em relação à de uma pessoa que, há alguns anos, não dispunha  dela. Podemos comparar alguém que possui 100 livros em mídia digital e alguém que possui 100 livros em papel. 

Certamente, o espaço físico necessário para armazenar os livros da primeira pessoa será bem menor. Além disso, supondo que elas necessitem de uma informação que  esteja em um de três desses livros e que cada um dos três possua 500 páginas, a mídia digital oferecerá maior rapidez na localização da informação. 

No caso dos cuidados de armazenamento, o trabalho que os 100 livros em papel  dará a seu dono será muito grande (limpeza, oxigenação, cuidado com fatores biológicos); enquanto ele cuida de 100 exemplares, o dono do acervo digital cuida de apenas  um equipamento. 

Elaborado por Maurício Pietrocola especialmente para o São Paulo faz escola.

Fonte bibliográfica:   
Caderno do professor – Física, Ensino Médio, 3ª Série, Volume 2. São Paulo: Nova Edição, 2014 – 2017. 

Bits e bytes

A quantidade de bits de uma informação corresponde à quantidade de números  0 e 1 de que precisamos para representá-la.  

Se algo é representado por uma sequência de três dígitos, como 010 ou 110, essa informação tem três bits. 


Se uma informação é representada por um conjunto de cinco dígitos, como 10101 ou 11101, essa informação é de cinco bits. Então temos uma regra geral: o número de bits é a quantidade de casas (para escrever 0 e 1) necessárias para construir determinado código. 

A representação do conjunto básico de símbolos, como letras, números, sinais matemáticos etc., exige que tais informações tenham oito casas. Assim, denominou-se o  conjunto de oito bits como um byte. Veja a  convenção a seguir:

Essa discussão é interessante, pois permite compreender o significado do termo  byte, que é tão utilizado atualmente. Repare que byte é diferente de bit e, em geral, o primeiro é representado por um B maiúsculo e o segundo, por um b minúsculo. Quando uma rede de internet tem uma velocidade de 1 MB (na verdade, 1 MB/s), isso significa que ela está transmitindo mais de 1 milhão de códigos por segundo. 

Elaborado por Ivã Gurgel especialmente para o São Paulo  faz escola.

Fonte bibliográfica:  
Caderno do professor – Física, Ensino Médio, 3ª Série, Volume 2. São Paulo: Nova Edição, 2014 – 2017. 

A informação e a tecnologia na vida atual

Uma biblioteca, há muitos anos, representava um tesouro, pois possuir uma grande quantidade de livros era possível a pouquíssimas pessoas. Com isso, o conhecimento era  muito restrito. 

No entanto, nos dias de hoje  é possível armazenar uma quantidade de informação maior que qualquer biblioteca no  HD de um computador e, consequentemente, deixar isso acessível a grande parte da população. 

Em contraposição, se um livro da Antiguidade poderia sobreviver a séculos de existência, como ocorre com alguns livros que ainda existem e são da época do início da imprensa (séculos XV-XVI), hoje os dispositivos  de armazenamento são efêmeros.  

Um HD ou pen drive têm uma vida média que não ultrapassa dez anos. O armazenamento nas mídias atuais tem um tempo de permanência muito pequeno em relação ao livro  citado como exemplo, até porque a mídia é  substituída por outras, como os velhos disquetes, trocados pelos menores, depois pelos CDs,  pen drives... 

Já os velhos livros de papel persistem. Por quanto tempo? Toda a Enciclopédia  Britânica, em dezenas de volumes, hoje cabe  em um CD... Com isso, podemos perceber que,  ao mesmo tempo, ganhamos em eficiência em  termos do espaço relativo à capacidade de armazenar dados, mas perdemos em tempo de permanência dessas informações. 

Um exemplo  curioso quanto a essa constatação mostra-se  quando pensamos no hábito de trocar mensagens. Se antigamente as correspondências por  meio de cartas eram bastante limitadas, essas cartas poderiam ser arquivadas

Por isso, é comum um historiador obter importantes informações por meio do resgate delas. Atualmente  podemos trocar muitas mensagens diariamente através de e-mail e, no entanto, essas mensagens rapidamente se perdem.

Fonte bibliográfica: 
Caderno do professor – Física, Ensino Médio, 3ª Série, Volume 2. São Paulo: Nova Edição, 2014 – 2017.