domingo, 4 de junho de 2017

A informação e a tecnologia na vida atual

Uma biblioteca, há muitos anos, representava um tesouro, pois possuir uma grande quantidade de livros era possível a pouquíssimas pessoas. Com isso, o conhecimento era  muito restrito. 

No entanto, nos dias de hoje  é possível armazenar uma quantidade de informação maior que qualquer biblioteca no  HD de um computador e, consequentemente, deixar isso acessível a grande parte da população. 

Em contraposição, se um livro da Antiguidade poderia sobreviver a séculos de existência, como ocorre com alguns livros que ainda existem e são da época do início da imprensa (séculos XV-XVI), hoje os dispositivos  de armazenamento são efêmeros.  

Um HD ou pen drive têm uma vida média que não ultrapassa dez anos. O armazenamento nas mídias atuais tem um tempo de permanência muito pequeno em relação ao livro  citado como exemplo, até porque a mídia é  substituída por outras, como os velhos disquetes, trocados pelos menores, depois pelos CDs,  pen drives... 

Já os velhos livros de papel persistem. Por quanto tempo? Toda a Enciclopédia  Britânica, em dezenas de volumes, hoje cabe  em um CD... Com isso, podemos perceber que,  ao mesmo tempo, ganhamos em eficiência em  termos do espaço relativo à capacidade de armazenar dados, mas perdemos em tempo de permanência dessas informações. 

Um exemplo  curioso quanto a essa constatação mostra-se  quando pensamos no hábito de trocar mensagens. Se antigamente as correspondências por  meio de cartas eram bastante limitadas, essas cartas poderiam ser arquivadas

Por isso, é comum um historiador obter importantes informações por meio do resgate delas. Atualmente  podemos trocar muitas mensagens diariamente através de e-mail e, no entanto, essas mensagens rapidamente se perdem.

Fonte bibliográfica: 
Caderno do professor – Física, Ensino Médio, 3ª Série, Volume 2. São Paulo: Nova Edição, 2014 – 2017. 

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