Um disco gravável dura em média cinco anos se for bem cuidado e se a mídia for de boa qualidade. Não há escapatória. Após certo tempo o disco já não é lido e aparecem manchas que não desaparecem. Por ser orgânica, a camada de armazenamento se deteriora com facilidade.
Suor, umidade, luz e até calor podem causar rápido desgaste. Os motivos da perda das informações são diversos: desde arranhões, mofo e descascamento da camada refletora da mídia até o fim da vida útil do disco, que, muitas vezes, não dura mais do que seis meses, embora, segundo os fabricantes, devesse permanecer muito mais tempo sem defeitos.
A mídia digital certamente facilita nossa vida atual em relação à de uma pessoa que, há alguns anos, não dispunha dela. Podemos comparar alguém que possui 100 livros em mídia digital e alguém que possui 100 livros em papel.
Certamente, o espaço físico necessário para armazenar os livros da primeira pessoa será bem menor. Além disso, supondo que elas necessitem de uma informação que esteja em um de três desses livros e que cada um dos três possua 500 páginas, a mídia digital oferecerá maior rapidez na localização da informação.
No caso dos cuidados de armazenamento, o trabalho que os 100 livros em papel dará a seu dono será muito grande (limpeza, oxigenação, cuidado com fatores biológicos); enquanto ele cuida de 100 exemplares, o dono do acervo digital cuida de apenas um equipamento.
Elaborado por Maurício Pietrocola especialmente para o São Paulo faz escola.
Fonte bibliográfica:
Caderno do professor – Física, Ensino Médio, 3ª Série, Volume 2. São Paulo: Nova Edição, 2014 – 2017.
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